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I Seminário do Leite em Constantina debate realidade da cadeia produtiva
Assistência Técnica de Constantina une forças para auxiliar da melhor forma possível os produtores de leite do município. Para superar barreiras e enfrentar a realidade que se apresenta na cadeia do leite, foi dado um passo muito importante neste mês de outubro, dia 7 e 8, onde Cotrisal, Coopac, Emater e Secretaria da Agricultura de Constantina promoveram um grande evento com os produtores locais, esta iniciativa faz parte de um processo que já vem sendo construído a tempo pelos técnicos envolvidos na assistência aos produtores, pois quanto mais próximas forem as orientações, mais fácil será aceito e posto em prática nas propriedades.

No dia 07 à noite foi realizado um painel de debates, tendo a participação de Wagner Bescow da Transpondo e Jaime Eduardo Ries da Emater, mais a presença de toda a área técnica e de lideranças do município, Ries fez um apanhado geral de como se encontra a situação atual e aonde chegará muito em breve, possivelmente sobreviverá quem tiver qualidade e escala de produção, no estado deverá diminuir em torno de 20 mil produtores de leite. Na questão da assistência técnica, Wagner foi bem enfático que a mesma deverá ser para quem quiser, não podendo se transformar numa insistência, onde não se faz o combinado e os resultados nunca aparecem.

                O mediador da discussão Valdir Sangaletti colocou que a Emater também esta muito preocupada com o que deve ocorrer no setor leiteiro e parabenizou a equipe organizadora que esta pensando grande, juntando forças para salvar o máximo possível de produtores de leite.

                O técnico Deomir Martini da Cotrisal, destacou a importância do evento, “Já se tentou há muitos anos atrás juntar as equipes técnicas, agora estamos tendo a oportunidade de concretizar e buscar aproximar nossas orientações aos produtores, pois não existe coisa pior que cada entidade falar uma linguagem diferente em termos de manejo, adubação e pastagens, os produtores não sabem quem seguir, se aproximarmos estas orientações, os produtores serão os grande ganhadores neste processo”.

                O agrônomo Rubens Bernardi da Emater local fez a explanação sobre o Comitê do Leite que foi formado nesta oportunidade, com o objetivo de unir a assistência técnica e debater problemas locais, além de traçar metas de trabalho em conjunto.

                No dia 8 então deu sequencia os trabalhos com a realização do I Seminário do Leite de Constantina, onde estiveram presentes 150 casais que trabalham com a atividade leite na propriedade.

                Jaime Eduardo Ries da Emater apresentou os dados do mercado atual do leite e também apresentou com muita precisão os dados sobre os produtores da região que compõe o COREDES Rio da Várzea, onde 58,2% dos produtores produzem abaixo de 150 litros de leite por dia, sendo esta litragem um indicador do mínimo buscando como ponto de corte pelas empresas que coletam leite.

                Quanto ao mercado internacional Ries falou que o mundo todo passa por um processo de preços baixos e não se vê um horizonte tão próximo para mudar o panorama atual, até porque o mercado interno passa por problemas econômicos e a exportação é para daqui a 2 anos no mínimo, isto se for feito o dever de casa que se chama qualidade.

                Para encerrar os trabalhos deixou claro que devemos passar por alguns processos e isto requer alguns desafios da cadeia toda como:

    1. Preservar a importância social da atividade (distribuição de renda)
    2. Escala de produção adequada
    3. Produzir com custos adequados / Garantir remuneração compensadora
    4. Aumentar a eficiência na produção de alimentos
    5. Melhorar a qualidade do leite (microbiológica e centesimal)
    6. Melhorar o gerenciamento da atividade (zootécnico e financeiro)
    7. Produzir com respeito ao meio ambiente e à legislação ambiental
    8. Controle efetivo das zoonoses (tuberculose e brucelose)
    9. Reduzir a penosidade do trabalho
    10. Realizar investimentos criteriosos (intensificação)
    11. Viabilizar a sucessão familiar

 

Wagener Bescow falou na sequência com a palestra Novas estratégias para uma produção de leite mais rentável e sustentável.

Iniciou apresentando os grandes problemas que temos hoje na maioria das propriedades que são: baixa produtividade (vaca, terra, capital e pessoas), baixíssimo volume diário, baixa renda, endividamento excessivo e pressão seletiva (legislação, custo logístico e qualidade).

Uma das abordagens do Wagner foi com relação a sucessão familiar, onde na maioria das propriedades é transmitido aos filhos que trabalhar com leite é muito penoso e que o melhor é buscar um emprego na cidade, mas que por outro lado não é feito nada para manter este filho na propriedade e ter uma vida digna com qualidade de vida, como facilitar a inserção do mesmo na atividade através do computador, celular e internet, bem como melhorar a infraestrutura diminuindo o trabalho braçal.

Wagner também apontou o que se deve buscar na propriedade para que esta sobreviva na situação que se encontra a cadeia do leite, tendo inúmeros desafios pela frente:

  • Mais leite.

  • Menos custo por litro.

  • Menos esforço das pessoas

  • Menos endividamento.

  • Com enriquecimento do meio ambiente

     

    Finalizou a sua apresentação apontando que um dos caminhos a ser seguido pelo produtor é a implantação do SIPS – Sistema Intensivo a base de Pasto com Suplementação, sistema este trabalhado pela equipe técnica da Cotrisal.

     

    Finalizando o evento Edemar Valdir Strek abordou o assunto solos, segundo ele não existe produção se não existir conservação dos mesmos, pois após entrar em processo de degradação não é fácil reverter a situação. Todos devem preocupar-se em fazer uma boa cobertura com palha e ter o máximo de cuidado de não repetir ano após ano produção de silagem no mesmo local.

    O manejo correto e o dimensionamento dos piquetes é fundamental para evitar erosão com o pastejo, por isso é extremamente importante aplicar as técnicas do SIPS pensando em deixar resteva após o pastejo.

    Jair Silva Mello falou em nome da Cotrisal e CCGL parabenizando os organizadores por terem a iniciativa de buscar soluções em conjunto entre as entidades envolvidas no processo de produção de leite além de trazer uma mensagem positiva aos produtores que querem crescer, pois a CCGL esta duplicando a indústria em Cruz Alta, isto será benéfico para a cadeia do leite, especialmente aos associados integrados ao sistema CCGL.

Data: 17/11/2015 - 15:35

Fonte: Assessoria de Comunicação Cotrisal

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